A montadora japonesa Honda fabricou a primeira motocicleta bicombustível do mundo.
A moto flex permite ao motociclista escolher entre etanol, gasolina ou qualquer mistura de ambos na hora de abastecer. O modelo CG 150 Titan Mix, de 149 cilindradas, foi desenvolvido pelos engenheiros da Honda especificamente para o público brasileiro.
De acordo com o consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, a iniciativa deve ser comemorada. “A Unica parabeniza a Honda pelo lançamento da primeira moto flex do mundo. É a coroação de um trabalho para o qual a UNICA modestamente contribuiu quando, em março de 2007, discutiu com executivos da Honda, no Japão, a idéia de se produzir uma moto flex para o mercado brasileiro”, afirmou.
De acordo com Szwarc, na ocasião a idéia foi recebida com um misto de interesse e reservas quanto a sua viabilidade, mas o assunto progrediu até se tornar realidade. “A moto flex vem em boa hora e irá beneficiar o segmento de moto-frete e demais segmentos que utilizam o veículo para fins profissionais, que priorizam a economia operacional. Além disso”, complementou, “a moto já vem equipada com tecnologia avançada, que proporciona uma redução significativa de emissão de poluentes, oferece robustez e confiabilidade”.
Estudos da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – mostram que as motos movidas a gasolina contribuem hoje na Região Metropolitana de São Paulo com cerca de 17% das emissões de monóxido de carbono (CO) e 9% da emissão de hidrocarbonetos. Em comparação com a gasolina, o etanol também permite reduzir a emissão de gases de efeito estufa em até 90%, contribuindo para o combate ao aquecimento global, provocado pelas mudanças climáticas. Além disso, o etanol é uma fonte de energia renovável, diferente do petróleo, que é finito.
Ainda no que se refere às emissões de poluentes, o uso do etanol oferece vantagens adicionais, particularmente na emissão de compostos de enxofre (cerca de 50 vezes menos) e de gás carbônico (que tem a emissão neutralizada pelo ciclo de crescimento da cana-de-açúcar). “A moto também tem potencial de exportação para mercados onde há interesse no uso do etanol como combustível, caso da China, Tailândia e Suécia entre outros”, afirmou o consultor da UNICA.
Com relação ao desempenho, o álcool combustível oferece vantagens quando utilizado na nova moto da Honda. Abastecida com gasolina, a moto desenvolve 1,32 kgf.m de torque a 6.500 rpm e 14,2 cv de potência a 8.500 rpm. Já abastecida com etanol, estes valores sobem para 1,45 kgf.m e 14,3 cv, respectivamente.
De acordo com o consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, a iniciativa deve ser comemorada. “A Unica parabeniza a Honda pelo lançamento da primeira moto flex do mundo. É a coroação de um trabalho para o qual a UNICA modestamente contribuiu quando, em março de 2007, discutiu com executivos da Honda, no Japão, a idéia de se produzir uma moto flex para o mercado brasileiro”, afirmou.
De acordo com Szwarc, na ocasião a idéia foi recebida com um misto de interesse e reservas quanto a sua viabilidade, mas o assunto progrediu até se tornar realidade. “A moto flex vem em boa hora e irá beneficiar o segmento de moto-frete e demais segmentos que utilizam o veículo para fins profissionais, que priorizam a economia operacional. Além disso”, complementou, “a moto já vem equipada com tecnologia avançada, que proporciona uma redução significativa de emissão de poluentes, oferece robustez e confiabilidade”.
Estudos da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – mostram que as motos movidas a gasolina contribuem hoje na Região Metropolitana de São Paulo com cerca de 17% das emissões de monóxido de carbono (CO) e 9% da emissão de hidrocarbonetos. Em comparação com a gasolina, o etanol também permite reduzir a emissão de gases de efeito estufa em até 90%, contribuindo para o combate ao aquecimento global, provocado pelas mudanças climáticas. Além disso, o etanol é uma fonte de energia renovável, diferente do petróleo, que é finito.
Ainda no que se refere às emissões de poluentes, o uso do etanol oferece vantagens adicionais, particularmente na emissão de compostos de enxofre (cerca de 50 vezes menos) e de gás carbônico (que tem a emissão neutralizada pelo ciclo de crescimento da cana-de-açúcar). “A moto também tem potencial de exportação para mercados onde há interesse no uso do etanol como combustível, caso da China, Tailândia e Suécia entre outros”, afirmou o consultor da UNICA.
Com relação ao desempenho, o álcool combustível oferece vantagens quando utilizado na nova moto da Honda. Abastecida com gasolina, a moto desenvolve 1,32 kgf.m de torque a 6.500 rpm e 14,2 cv de potência a 8.500 rpm. Já abastecida com etanol, estes valores sobem para 1,45 kgf.m e 14,3 cv, respectivamente.